30 de mai. de 2012
29 de mai. de 2012
Exposição T x (e) = A de Conrado Zanotto na galeria do teatro
A arte de Conrado Zanotto já é conhecida dos ourinhenses por seus trabalhos de grafite espalhados pela cidade. Os traços e personagens característicos de Conrado ficaram mais próximos do público local após a aprovação do projeto OURZ no edital de fomento à produção cultural da Secretaria de Cultura de Ourinhos.
O artista volta a expor em Ourinhos neste mês de maio, desta vez na galeria de artes do Teatro Municipal Miguel Cury. O visitante tem nesta mostra, intitulada T x (e) = A, oportunidade de conhecer um trabalho diferenciado de Zanotto, suas telas abstratas criadas a partir de um processo que ele define como “alquímico”, onde o artista conta misturar vários materiais como tintas, nanquim e até o elemento fogo na criação de imagens de expressão cósmica e cores intensas.

Seus últimos trabalhos incluem exposições, murais e mostras em galerias da capital paulista e também em países como a Argentina e Alemanha. No Museu de Arte Moderna de São Paulo, participou recentemente do projeto Parede, onde ele e mais 51 artistas se revezaram durante mais de 130 dias em uma intervenção onde o público pode acompanhar a criação do Desenho Coletivo CadaVer.
A exposição está aberta ao público até o dia 30 de junho. A visita pode ser feita das 8h às 12h e das 14h às 18h. A entrada é gratuita. Mais informações pelo telefone 14 3302 3344.
28 de mai. de 2012
Mostra de Artes Cênicas mantém diversidade e qualidade artística
Atores como Renato Borghi, Juliana Galdino, Hugo Possolo e Élcio Nogueira estiveram no palco do Teatro Municipal. |
A Mostra começou na quinta, 24, com a peça Comunicação a uma academia, texto de Franz Kafka interpretado pela atriz Juliana Galdino e direção de Roberto Alvim. Esta peça, inicialmente criada para apresentações intimistas, onde o espectador encontra-se muito próximo à atriz, foi interpretada em Ourinhos para um grande público. O texto é uma metáfora sobre o condicionamento, aculturação e a liberdade dos homens, questões levantadas por um macaco, que descreve para um grupo de estudiosos, o processo pelo qual aprendeu a se comportar como um homem.
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Parlapatões. |
Sábado a Mostra prestou homenagem ao dramaturgo Nelson Rodrigues, no ano de seu centenário de nascimento, com a encenação de Os Sete Gatinhos, interpretação do Círculo dos Canastrões e direção de Nelson Baskerville.
A casa, uma mistura de igreja e bordel, é o ambiente criado por Baskerville para esta peça escrita em 1958. Neste espaço, habitado por seu Noronha, dona Aracy e as cinco filhas do casal, pinturas religiosas criadas pelo próprio diretor convivem com desenhos pornográficos, calcinhas vermelhas rendadas, talheres, cadeiras e outros objetos usados no cotidiano.
A mistura revela as múltiplas facetas da família. No primeiro ato, Silene, a filha caçula, é endeusada por seus parentes, que sacrificam suas vidas para garantir-lhe uma boa educação. A transformação é absoluta quando seu Noronha descobre que Silene não só matou uma gata grávida a pauladas como não é mais virgem e está grávida de um homem casado. De santuário, a casa é transformada em bordel onde todos os pecados passam a ser permitidos e praticados.
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Renato Borghi. |
A Mostra Sérgio Nunes de Artes Cênicas, oferecendo programação diversificada a preço popular, cumpre seu papel na formação de um novo público trazendo companhias que estão entre as principais em atividade no país. O evento recebeu este nome em homenagem ao agitador cultural Sérgio Nunes Faria, grande incentivador das artes na cidade. Realização: Prefeitura de Ourinhos, Secretaria Municipal de Cultura e AABIP, Associação de Amigos da Biblioteca Pública.
Em junho OS SATYROS apresentam Cabaret Stravaganza em Ourinhos
Sob a direção de Rodolfo García Vázquez, a Cia. Os Satyros volta a Ourinhos para discutir a relação do homem com o mundo contemporâneo e as novas tecnologias. Em Cabaret Stravaganza, histórias independentes são apresentadas em performances baseadas na ideia de humanidade expandida, em que corpos e tecnologia são uma extensão. A apresentação será dia 16 de junho, às 20h30, no Teatro Municipal Miguel Cury.
O texto de Maria Shu discute a relação do homem com a revolução tecnológica e suas implicações sobre a vida cotidiana. No palco, a peça utiliza recursos multimídia, internet e telefonia, numa sequência de cenas e intervenções.
A apresentação integra o programa Circuito Cultural Paulista da Secretaria de Estado da Cultura em parceria com a APAA e programa VivOurinhos. A classificação indicativa é 16 anos.
O texto de Maria Shu discute a relação do homem com a revolução tecnológica e suas implicações sobre a vida cotidiana. No palco, a peça utiliza recursos multimídia, internet e telefonia, numa sequência de cenas e intervenções.
A apresentação integra o programa Circuito Cultural Paulista da Secretaria de Estado da Cultura em parceria com a APAA e programa VivOurinhos. A classificação indicativa é 16 anos.
27 de mai. de 2012
Convite para um café hoje no encerramento da 4ª Mostra de Teatro
Roberto Borenstein apresenta o monólogo Convite para um café, a montagem encerra hoje à noite a 4ª edição da Mostra Sérgio Nunes de Artes Cênicas. A apresentação começa às 20h30 no Teatro Municipal Miguel Cury. O ingresso custa R$ 3,00.
O personagem Sérgio vive a maior paixão de sua vida quando encontra em Vânia sua princesa encantada. Ele crê haver encontrado a mulher com quem se casará. A peça fala sobre jogos de sedução, sobre histórias que podem acontecer em qualquer cidade, em qualquer casa. “Como que olhando através do buraco da fechadura, o espectador assiste em "Convite para um Café" cenas que podem acontecer com cada um de nós”, explica o ator.
Roberto Borenstein é o autor e diretor desta montagem. O grupo Teatro Delivery trabalha com propostas cênicas que possibilitem sua apresentação nos mais variados espaços, sempre trocando experiências com a plateia.
“Após cada apresentação procuramos ficar à disposição das pessoas para conversar, receber seus feedbacks e detectar de que maneira o trabalho foi absorvido. Em muitas oportunidades esta predisposição acaba sendo parte de um trabalho de formação de plateia”, comenta Borenstein.
Convite para um Café estreou em julho de 2010 e já recebeu dezenas de prêmios, como o de melhor ator e de melhor texto original no Festival Nacional de Teatro de Governador Valadares (MG) e primeiro Lugar no Festival "Paulo de Andrade" de Monólogos de Piedade (SP).
A Mostra Sérgio Nunes de Artes Cênicas é uma realização da Prefeitura Municipal de Ourinhos através da Secretaria Municipal de Cultura em parceria com a AABIP, Associação de Amigos da Biblioteca Pública.
O personagem Sérgio vive a maior paixão de sua vida quando encontra em Vânia sua princesa encantada. Ele crê haver encontrado a mulher com quem se casará. A peça fala sobre jogos de sedução, sobre histórias que podem acontecer em qualquer cidade, em qualquer casa. “Como que olhando através do buraco da fechadura, o espectador assiste em "Convite para um Café" cenas que podem acontecer com cada um de nós”, explica o ator.
Roberto Borenstein é o autor e diretor desta montagem. O grupo Teatro Delivery trabalha com propostas cênicas que possibilitem sua apresentação nos mais variados espaços, sempre trocando experiências com a plateia.
“Após cada apresentação procuramos ficar à disposição das pessoas para conversar, receber seus feedbacks e detectar de que maneira o trabalho foi absorvido. Em muitas oportunidades esta predisposição acaba sendo parte de um trabalho de formação de plateia”, comenta Borenstein.
Convite para um Café estreou em julho de 2010 e já recebeu dezenas de prêmios, como o de melhor ator e de melhor texto original no Festival Nacional de Teatro de Governador Valadares (MG) e primeiro Lugar no Festival "Paulo de Andrade" de Monólogos de Piedade (SP).
A Mostra Sérgio Nunes de Artes Cênicas é uma realização da Prefeitura Municipal de Ourinhos através da Secretaria Municipal de Cultura em parceria com a AABIP, Associação de Amigos da Biblioteca Pública.
26 de mai. de 2012
Os Sete Gatinhos, texto de Nelson Rodrigues, hoje na Mostra de Artes Cênicas
Neste sábado, 26 de maio, Nelson Rodrigues, homenageado da mostra, integra a programação. A peça é Os Sete Gatinhos, montagem da companhia teatral Círculo dos Canastrões. Com grande elenco e direção de Nelson Baskerville, esta produção traz Adriana Guerra, Carol Carreiro, Débora Veneziani, Gabriela Fontana, Greta Antoine, Michel Waisman, Roberto Arduim, Roberto Borenstein, Willians Mezzacapa, Renato Borghi e Elcio Nogueira, estes dois últimos fundadores do grupo Teatro Promíscuo. A apresentação começa às 20h30 no Teatro Municipal.
O que assistimos durante os três atos e quatro quadros dessa peça é o apodrecimento da família miserável de um contínuo, Seu Noronha. Ele é o Édipo do seu próprio lar suburbano. A família, na ignorância de sua fé, possui apenas uma esperança: Silene, a filha menor e a última virgem. Com apenas 16 anos, é a caçula das cinco filhas de dona Aracy e “seu” Noronha, contínuo da Câmara de Deputados. A mais mimada das filhas, e a única “pura”, Silene tem direito a uma boa educação em colégio interno. Mas logo a vida dos Noronha toma rumo diferente: a garota é acusada de matar a pauladas uma gata grávida, e a partir daí desvendam-se os segredos da família. As quatro filhas mais velhas se prostituem para garantir a castidade e a boa educação de Silene, que, afinal, não é pura como todos imaginam.
O diretor Nelson Baskerville teve contato pela primeira vez com a obra de Nelson Rodrigues em 1981, quando cursava a Escola de Artes Dramáticas. “Ia assistir a uma peça de Antunes Filho, de quem eu não tinha visto nada, mas alunos eram “obrigados” a assisti-lo, por ser um dos diretores mais importantes do Brasil, vindo do fenômeno Macunaíma. O autor era Nelson Rodrigues que, na minha casa de classe média era tido como sem-vergonha. Então, aquela noite, sentado sozinho naquele teatro São Pedro, fui fulminantemente abatido por Nelson Rodrigues. A primeira frase, dita aos berros, por Marlene Fortuna, através de um gravador, “Herculano, aqui quem fala é uma morta! Eu morri, Herculano!” – abriam em mim portas de possibilidades que a escola ainda não tinha me mostrado. Assisti ao espetáculo mais de dez vezes e Nelson Rodrigues estava definitivamente no ponto mais alto de minhas aspirações teatrais”, declarou o diretor.
Baskerville foi convidado por Marco Antônio Braz e pelo Círculo dos Canastrões para integrar esse projeto que pretende formar uma companhia de repertório de Nelson Rodrigues. “Ideia de Braz, daquelas ideias que sentimos inveja por não terem saído da gente, mas que, por correção da natureza, me incluiu”, conta Nelson.
A apresentação de Os Sete Gatinhos começa às 20h30 e os ingressos custam R$ 3,00. A classificação indicativa da peça é 16 anos.
O que assistimos durante os três atos e quatro quadros dessa peça é o apodrecimento da família miserável de um contínuo, Seu Noronha. Ele é o Édipo do seu próprio lar suburbano. A família, na ignorância de sua fé, possui apenas uma esperança: Silene, a filha menor e a última virgem. Com apenas 16 anos, é a caçula das cinco filhas de dona Aracy e “seu” Noronha, contínuo da Câmara de Deputados. A mais mimada das filhas, e a única “pura”, Silene tem direito a uma boa educação em colégio interno. Mas logo a vida dos Noronha toma rumo diferente: a garota é acusada de matar a pauladas uma gata grávida, e a partir daí desvendam-se os segredos da família. As quatro filhas mais velhas se prostituem para garantir a castidade e a boa educação de Silene, que, afinal, não é pura como todos imaginam.
O diretor Nelson Baskerville teve contato pela primeira vez com a obra de Nelson Rodrigues em 1981, quando cursava a Escola de Artes Dramáticas. “Ia assistir a uma peça de Antunes Filho, de quem eu não tinha visto nada, mas alunos eram “obrigados” a assisti-lo, por ser um dos diretores mais importantes do Brasil, vindo do fenômeno Macunaíma. O autor era Nelson Rodrigues que, na minha casa de classe média era tido como sem-vergonha. Então, aquela noite, sentado sozinho naquele teatro São Pedro, fui fulminantemente abatido por Nelson Rodrigues. A primeira frase, dita aos berros, por Marlene Fortuna, através de um gravador, “Herculano, aqui quem fala é uma morta! Eu morri, Herculano!” – abriam em mim portas de possibilidades que a escola ainda não tinha me mostrado. Assisti ao espetáculo mais de dez vezes e Nelson Rodrigues estava definitivamente no ponto mais alto de minhas aspirações teatrais”, declarou o diretor.
Baskerville foi convidado por Marco Antônio Braz e pelo Círculo dos Canastrões para integrar esse projeto que pretende formar uma companhia de repertório de Nelson Rodrigues. “Ideia de Braz, daquelas ideias que sentimos inveja por não terem saído da gente, mas que, por correção da natureza, me incluiu”, conta Nelson.
A apresentação de Os Sete Gatinhos começa às 20h30 e os ingressos custam R$ 3,00. A classificação indicativa da peça é 16 anos.
25 de mai. de 2012
Hoje tem Parlapatões na Mostra de Teatro com a comédia PPP@WllmShkspr.br
Nesta sexta, dia 25, a comédia PPP@WllmShkspr.br do grupo Parlapatões traz para o palco do Teatro Municipal Miguel Cury um espetáculo festivo, cômico e alegre. Remontagem do grande sucesso que tornou os Parlapatões conhecidos em todo o Brasil, PPP@WllmShkspr.br mostra a obra completa de William Shakespeare em versão abreviada, (The Complet Works of William Shakespeare - Abridged) texto do ator americano Adam Long, com tradução de Barbara Heliodora e direção de Emílio Di Biasi.
Em sua primeira montagem, a peça foi apresentada mais de 500 vezes e participou dos principais festivais de teatro brasileiros. Retomada em 2011 e renovada em sua linguagem, a peça mantém a perfeita direção de Emílio Di Biasi como parte das comemorações dos 20 anos de atividade do grupo. Na encenação, mesmo com o predomínio da popularíssima Romeu e Julieta e com grande parte dedicada aquela que é considerada a maior obra da dramaturgia ocidental, Hamlet, estão lá agrupadas de formas diversas e sob diferentes abordagens, todos os trabalhos para o palco escritos por William Shakespeare. Assim, as peças históricas com sangrentos embates por reinos, coroas e poder são comparadas a uma disputada partida de futebol; os versos de Otelo surgem na forma de um rap; e as comédias são condensadas em uma única encenação absurda, que faz sátira ao teatro de animação.
Esta retomada pretende seguir toda a construção criada por Di Biasi, com nova roupagem de cenário e figurinos. Hugo Possolo e Raul Barretto, atores da montagem original, trazem o parlapatão Alexandre Bamba para compor o trio que perpassa alucinadamente por todas as peças de Shakespeare. Desde 1991 os Parlapatões trabalham voltados para a comédia, desenvolvendo uma dramaturgia própria, utilizando técnicas circenses e recursos do teatro de rua. Seus espetáculos circularam em diversas capitais do país e também por outros países.
A 4ª Mostra Sérgio Nunes de Artes Cênicas continua amanhã com a peça Os Sete Gatinhos, montagem da compahia Círculo dos Canastrões com direção de Nelson Baskerville. Mais informações pelo telefone 14 3302 3344.
24 de mai. de 2012
MOSTRA SÉRGIO NUNES DE ARTES CÊNICAS COMEÇA HOJE

Em Comunicação a uma Academia, o macaco, interpretado por Juliana Galdino, fala sobre o processo de transformação por meio do qual aprendeu a se comportar como um homem. Reflete e compara sua condição animalesca anterior com a atual humanidade conquistada – hesita, se contradiz, torna-se agressivo, sarcástico, niilista, arrogante, frágil, perplexo. Tornou-se outra coisa – foi forçado a fazê-lo, morreria se permanecesse ele mesmo, precisava tornar-se como os que o espreitavam do lado de fora da jaula. Agora não está mais preso – mas percebe que tampouco está livre. Afinal, tornou-se um homem, e aos homens (ele descobre) não cabe a liberdade.
A classificação indicativa deste espetáculo é 16 anos.
23 de mai. de 2012
Bilheteria para Mostra de Teatro abre hoje
Ingressos para a 4ª Mostra Sérgio Nunes de Artes Cênicas disponíveis a partir de hoje, às 14h, no Teatro Municipal Miguel Cury e também na Secretaria Municipal de Cultura. Mais informações pelo telefone 14 3302 3344.
Todos os espetáculos acontecem no Teatro Municipal Miguel Cury, e o ingresso custa 3 Reais. Confira a programação:
Dia 24, 20h30: “Comunicação a uma academia”, uma adaptação do conto do escritor Franz Kafka, dirigida por Roberto Alvim e encenada pela Cia. Club Noir.
Dia 25, 20h30: PPP@WLLMSHKSPR.BR, com o grupo “Os Parlapatões”, uma versão bem humorada da obra de William Shakespeare.
Dia 26, 20h30 – “Os sete gatinhos” (foto), direção de Nelson Baskerville encenada pela Cia. Círculo dos Canastrões
Dia 27, 20h30 – “Convite para um café”, Grupo Teatro Delivery – Monólogo com Roberto Borenstein.
Todos os espetáculos acontecem no Teatro Municipal Miguel Cury, e o ingresso custa 3 Reais. Confira a programação:
Dia 24, 20h30: “Comunicação a uma academia”, uma adaptação do conto do escritor Franz Kafka, dirigida por Roberto Alvim e encenada pela Cia. Club Noir.
Dia 25, 20h30: PPP@WLLMSHKSPR.BR, com o grupo “Os Parlapatões”, uma versão bem humorada da obra de William Shakespeare.
Dia 26, 20h30 – “Os sete gatinhos” (foto), direção de Nelson Baskerville encenada pela Cia. Círculo dos Canastrões
Dia 27, 20h30 – “Convite para um café”, Grupo Teatro Delivery – Monólogo com Roberto Borenstein.
21 de mai. de 2012
4ª Mostra Sérgio Nunes de Artes Cênicas começa na próxima quinta
A 4ª edição da Mostra Sérgio Nunes de Artes Cênicas acontece nesta semana, a partir do dia 24, quinta-feira, o público ourinhense terá oportunidade de conhecer o trabalho de importantes companhias teatrais em montagens premiadas. A abertura traz a Cia. Club Noir com a peça Comunicação a uma academia, texto de Franz Kafka com direção de Roberto Alvim. O evento teatral vai até domingo, 27, com espetáculos sempre às 20h30 no Teatro Municipal Miguel Cury. As entradas custam R$ 3,00.
Comunicação a uma Academia desenha o processo pelo qual alguém se torna humano. Isto é, o processo que leva um indivíduo (ou mesmo todo um povo) a abraçar voluntariamente uma ideia hegemônica relativa ao que é ser um ser humano, sob o risco de exclusão da comunidade global. Metáfora terrível de toda forma de condicionamento, colonialismo, adestramento e aculturação, o texto de Franz Kafka suscita a reflexão a respeito de questões urgentes e graves da era globalizada.
A encenação é minimalista. O palco, praticamente vazio de objetos, está repleto das palavras da “criatura”. “Conforme a pesquisa da companhia, o trabalho é pautado na imobilidade dos atores, em movimentos mínimos (mas significativos), numa luz fria e crepuscular e no emprego musical da fala, alternando ritmos, sensações e sobreposições”, conta o diretor Roberto Alvim.
Alvim, que assina também cenário, iluminação, figurinos e trilha sonora, criou um ambiente frio, asséptico, claustrofóbico. “As paredes do cenário são forradas por placas de mármore verde-musgo, com uma grande cabeça de leão empalhada no alto. Nesse lugar, separado da platéia por uma corda de isolamento, o macaco fala, e sua palestra ocorre sob a tensão constante oriunda da presença vigilante de um guarda armado com um rifle”, explica.
A programação segue até domingo com as companhias Parlapatões, Círculo Dos Canastrões e Teatro Delivery. Os ingressos estarão disponíveis a partir do dia 23, quarta, no Teatro Municipal. Mais informações pelo telefone 14 3302 3344.
Comunicação a uma Academia desenha o processo pelo qual alguém se torna humano. Isto é, o processo que leva um indivíduo (ou mesmo todo um povo) a abraçar voluntariamente uma ideia hegemônica relativa ao que é ser um ser humano, sob o risco de exclusão da comunidade global. Metáfora terrível de toda forma de condicionamento, colonialismo, adestramento e aculturação, o texto de Franz Kafka suscita a reflexão a respeito de questões urgentes e graves da era globalizada.
A encenação é minimalista. O palco, praticamente vazio de objetos, está repleto das palavras da “criatura”. “Conforme a pesquisa da companhia, o trabalho é pautado na imobilidade dos atores, em movimentos mínimos (mas significativos), numa luz fria e crepuscular e no emprego musical da fala, alternando ritmos, sensações e sobreposições”, conta o diretor Roberto Alvim.

A programação segue até domingo com as companhias Parlapatões, Círculo Dos Canastrões e Teatro Delivery. Os ingressos estarão disponíveis a partir do dia 23, quarta, no Teatro Municipal. Mais informações pelo telefone 14 3302 3344.
18 de mai. de 2012
Dança afro-brasileira neste sábado no Teatro Municipal
Com direção artística de Solange Souza, o grupo de dança afro-brasileira traz neste espetáculo uma reflexão sobre os caminhos que ligam a Africa ao Brasil. “Caminhos que nos trouxeram para cá, trazendo cada vez mais a certeza de quem somos e onde estamos”, diz a diretora.
Nesse universo, o grupo utiliza a música, dança e o canto para marcar a presença da cultura afro, valorizando a mitologia Yoruba da ancestralidade à atualidade.
O grupo de dançarinos é formado por Amanda Ferreira, Hiromi Yamaguchi, Joelma Souza, Marcio Araujo e Suzi Nascimento. Na percussão Kandelê Dias, Gustavo Santos e Gisele Santos.
A apresentação integra o programa Circuito Cultural Paulista, realizado pela Secretaria de Estado da Cultura e Associação Paulista de Amigos da Arte. A classificação indicativa do espetáculo é livre. Mais informações pelo telefone 14 3302 3344.
17 de mai. de 2012
NÃO CONDENE AS GERAÇÕES FUTURAS À MEDIOCRIDADE QUE PREVALECE NA TEVÊ
Nunca se escreveu tanto sobre a importância do livro e do incentivo à leitura. O assunto é tratado com bastante frequência nos cadernos de cultura dos grandes jornais e nas páginas da internet. Por outro lado, há quem afirme que no futuro o leitor será uma criatura que causará estranheza à maioria das pessoas ou mesmo que o livro deixará de existir, o que provavelmente não acontecerá, embora os dados sobre leitura no Brasil nem sempre sejam animadores. Estas e outras questões estão diretamente relacionadas à atuação de uma instituição tradicionalmente pouco valorizada, que busca sintonizar-se a uma realidade onde os jovens tem o acesso facilitado ao mundo virtual sem um adequado domínio dos códigos básicos da escrita e do entendimento daquilo se lê. Trata-se da biblioteca pública.
Se num passado não tão distante as bibliotecas não passavam de depósito de enciclopédias velhas e de funcionários rejeitados por outros setores, hoje ela está presente em qualquer discussão sobre políticas públicas e acredita-se que ela não seja menos importante que um posto de saúde ou uma escola. Enfim, é quase uma unanimidade que as bibliotecas públicas são um espaço privilegiado no processo de formação do leitor. Mas que biblioteca é essa, tão defendida e muitas vezes indefinida em suas atribuições? Como ela deve ser inserida em gestões que buscam o crescimento das pessoas e o fortalecimento de uma identidade cultural da cidade.
Em Ourinhos, com a implantação do programa gestão cultural conhecido como VivOurinhos, a Secretaria Municipal de Cultura tem direcionado suas ações no sentido de incluir a questão da leitura em sua agenda de prioridades. O acervo das bibliotecas é atualizado com certa frequência e ao longo do ano é possível acompanhar diversas iniciativas que favorecem o contato das pessoas com os livros. Regularmente, alunos das escolas públicas e privadas acompanham contações de histórias nos espaços de leitura, como a Biblioteca Tristão de Athayde e a Biblioteca Ramal da Vila Margarida, além da Casinha da Esquina, localizada no Centro de Convivência. São centenas de crianças participando de uma atividade criativa que apresenta a elas o universo da imaginação presente em nossa rica produção literária. Contações de histórias se multiplicam não só nas bibliotecas públicas, mas em escolas e livrarias da cidade, justificando as atividades de formação, como oficinas e palestras, voltadas aqueles que desenvolvem ou desejam desenvolver essa atividade.
Você que é leitor, e ainda não conhece nossas bibliotecas, reserve um tempo do seu dia para visitá-las. Leve seu filho para conhecê-las, eles tem esse direito. Não condene as gerações futuras à mediocridade que prevalece na tevê, nem transforme seu filho em mais um internauta desavisado, que assimila facilmente o conteúdo duvidoso de muitas páginas da internet. E não pensem que somos contra a internet. Pelo contrário, hoje as bibliotecas contam com computadores que podem ser utilizados pelos leitores. Somente na Biblioteca Ramal da Vila Margarida são disponibilizados dez computadores, através do programa Acessa SP, do governo do Estado de São Paulo. Além disso, o acervo foi informatizado e pode ser consultado na página da Secretaria de Cultura. Aproveite também para conferir como as bibliotecas públicas são hoje espaços agradáveis, onde o leitor pode usufruir, com conforto, do seu direito à cultura e à informação.
A programação do 4º A(o)gosto das Letras já está de defininda e será novamente uma oportunidade de conversar com autores, trocar ideias sobre literatura, participar de lançamentos de livros, saraus e uma infinidade de outras atividades. Por fim, e para deixar a conversa em aberto, lembramos que todos devem exercer seu direito de conhecer nosso patrimônio cultural, nem que seja para não morrer em vida.
Biblioteca Municipal Tristão de Athayde |
Em Ourinhos, com a implantação do programa gestão cultural conhecido como VivOurinhos, a Secretaria Municipal de Cultura tem direcionado suas ações no sentido de incluir a questão da leitura em sua agenda de prioridades. O acervo das bibliotecas é atualizado com certa frequência e ao longo do ano é possível acompanhar diversas iniciativas que favorecem o contato das pessoas com os livros. Regularmente, alunos das escolas públicas e privadas acompanham contações de histórias nos espaços de leitura, como a Biblioteca Tristão de Athayde e a Biblioteca Ramal da Vila Margarida, além da Casinha da Esquina, localizada no Centro de Convivência. São centenas de crianças participando de uma atividade criativa que apresenta a elas o universo da imaginação presente em nossa rica produção literária. Contações de histórias se multiplicam não só nas bibliotecas públicas, mas em escolas e livrarias da cidade, justificando as atividades de formação, como oficinas e palestras, voltadas aqueles que desenvolvem ou desejam desenvolver essa atividade.
Você que é leitor, e ainda não conhece nossas bibliotecas, reserve um tempo do seu dia para visitá-las. Leve seu filho para conhecê-las, eles tem esse direito. Não condene as gerações futuras à mediocridade que prevalece na tevê, nem transforme seu filho em mais um internauta desavisado, que assimila facilmente o conteúdo duvidoso de muitas páginas da internet. E não pensem que somos contra a internet. Pelo contrário, hoje as bibliotecas contam com computadores que podem ser utilizados pelos leitores. Somente na Biblioteca Ramal da Vila Margarida são disponibilizados dez computadores, através do programa Acessa SP, do governo do Estado de São Paulo. Além disso, o acervo foi informatizado e pode ser consultado na página da Secretaria de Cultura. Aproveite também para conferir como as bibliotecas públicas são hoje espaços agradáveis, onde o leitor pode usufruir, com conforto, do seu direito à cultura e à informação.
A programação do 4º A(o)gosto das Letras já está de defininda e será novamente uma oportunidade de conversar com autores, trocar ideias sobre literatura, participar de lançamentos de livros, saraus e uma infinidade de outras atividades. Por fim, e para deixar a conversa em aberto, lembramos que todos devem exercer seu direito de conhecer nosso patrimônio cultural, nem que seja para não morrer em vida.
16 de mai. de 2012
Convite para um café dia 27 na mostra de teatro
A peça Convite para um café, uma comédia dramática sobre pessoas querendo se apaixonar, é o texto que vai encerrar a 4ª edição da Mostra Sérgio Nunes de Artes Cênicas. O personagem Sérgio vive a maior paixão de sua vida quando encontra em Vânia sua princesa encantada. Ele crê haver encontrado a mulher com quem se casará. A apresentação começa às 20h30 também no Teatro Municipal.
A apresentação é um monólogo com o ator Roberto Borenstein, quem também assina texto e direção desta montagem. O grupo Teatro Delivery trabalha com propostas cênicas que possibilitem sua apresentação nos mais variados espaços, sempre trocando experiências com a plateia.
“Após cada apresentação procuramos ficar à disposição das pessoas para conversar, receber seus feedbacks e detectar de que maneira o trabalho foi absorvido. Em muitas oportunidades esta predisposição acaba sendo parte de um trabalho de formação de plateia”, comenta Borenstein.
A peça fala sobre jogos de sedução, sobre histórias que poderiam estar acontecendo em qualquer cidade, em qualquer casa. “Como que olhando através do buraco da fechadura, o espectador assiste em "Convite para um Café" a cenas que poderiam estar acontecendo com cada um de nós”, explica o ator.
Convite para um Café estreou em julho de 2010 e já recebeu dezenas de prêmios, como o de melhor ator e de melhor texto original no Festival Nacional de Teatro de Governador Valadares (MG) e primeiro Lugar no Festival "Paulo de Andrade" de Monólogos de Piedade (SP).
A apresentação é um monólogo com o ator Roberto Borenstein, quem também assina texto e direção desta montagem. O grupo Teatro Delivery trabalha com propostas cênicas que possibilitem sua apresentação nos mais variados espaços, sempre trocando experiências com a plateia.
“Após cada apresentação procuramos ficar à disposição das pessoas para conversar, receber seus feedbacks e detectar de que maneira o trabalho foi absorvido. Em muitas oportunidades esta predisposição acaba sendo parte de um trabalho de formação de plateia”, comenta Borenstein.
A peça fala sobre jogos de sedução, sobre histórias que poderiam estar acontecendo em qualquer cidade, em qualquer casa. “Como que olhando através do buraco da fechadura, o espectador assiste em "Convite para um Café" a cenas que poderiam estar acontecendo com cada um de nós”, explica o ator.
Convite para um Café estreou em julho de 2010 e já recebeu dezenas de prêmios, como o de melhor ator e de melhor texto original no Festival Nacional de Teatro de Governador Valadares (MG) e primeiro Lugar no Festival "Paulo de Andrade" de Monólogos de Piedade (SP).
11 de mai. de 2012
Círculo dos Canastrões apresenta Os Sete Gatinhos, de Nelson Rodrigues
No terceiro dia da Mostra Sérgio Nunes de Artes Cênicas, 26 de maio, Nelson Rodrigues, homenageado da mostra, integra a programação. A peça é Os Sete Gatinhos, montagem da companhia teatral Círculo dos Canastrões. Com grande elenco e direção de Nelson Baskerville, esta produção traz Adriana Guerra, Carol Carreiro, Débora Veneziani, Gabriela Fontana, Greta Antoine, Michel Waisman, Roberto Arduim, Roberto Borenstein, Willians Mezzacapa, Renato Borghi e Elcio Nogueira, estes dois últimos fundadores do grupo Teatro Promíscuo. A apresentação começa às 20h30 no Teatro Municipal.
O que assistimos durante os três atos e quatro quadros dessa peça é o apodrecimento da família miserável de um contínuo, Seu Noronha. Ele é o Édipo do seu próprio lar suburbano. A família, na ignorância de sua fé, possui apenas uma esperança: Silene, a filha menor e a última virgem. Com apenas 16 anos, é a caçula das cinco filhas de dona Aracy e “seu” Noronha, contínuo da Câmara de Deputados. A mais mimada das filhas, e a única “pura”, Silene tem direito a uma boa educação em colégio interno. Mas logo a vida dos Noronha toma rumo diferente: a garota é acusada de matar a pauladas uma gata grávida, e a partir daí desvendam-se os segredos da família. As quatro filhas mais velhas se prostituem para garantir a castidade e a boa educação de Silene, que, afinal, não é pura como todos imaginam.

O diretor Nelson Baskerville teve contato pela primeira vez com a obra de Nelson Rodrigues em 1981, quando cursava a Escola de Artes Dramáticas. “Ia assistir a uma peça de Antunes Filho, de quem eu não tinha visto nada, mas alunos eram “obrigados” a assisti-lo, por ser um dos diretores mais importantes do Brasil, vindo do fenômeno Macunaíma. O autor era Nelson Rodrigues que, na minha casa de classe média era tido como sem-vergonha. Então, aquela noite, sentado sozinho naquele teatro São Pedro, fui fulminantemente abatido por Nelson Rodrigues. A primeira frase, dita aos berros, por Marlene Fortuna, através de um gravador, “Herculano, aqui quem fala é uma morta! Eu morri, Herculano!” – abriam em mim portas de possibilidades que a escola ainda não tinha me mostrado. Assisti ao espetáculo mais de dez vezes e Nelson Rodrigues estava definitivamente no ponto mais alto de minhas aspirações teatrais”, declarou o diretor.
Baskerville foi convidado por Marco Antônio Braz e pelo Círculo dos Canastrões para integrar esse projeto que pretende formar uma companhia de repertório de Nelson Rodrigues. “Ideia de Braz, daquelas ideias que sentimos inveja por não terem saído da gente, mas que, por correção da natureza, me incluiu”, conta Nelson.
A apresentação de Os Sete Gatinhos começa às 20h30 e os ingressos custam R$ 3,00. A classificação indicativa da peça é 16 anos.
10 de mai. de 2012
Parlapatões de volta à Ourinhos com um clássico do humor
Dia 25 a Mostra Sérgio Nunes de Artes Cênicas apresenta a comédia PPP@WllmShkspr.br do grupo Parlapatões traz para o palco do Miguel Cury um espetáculo festivo, cômico e alegre. Remontagem do grande sucesso que tornou os Parlapatões conhecidos em todo o Brasil, PPP@WllmShkspr.br mostra a obra completa de William Shakespeare em versão abreviada, (The Complet Works of William Shakespeare - Abridged) texto do ator americano Adam Long, com tradução de Barbara Heliodora e direção de Emílio Di Biasi.
Em sua primeira montagem, a peça foi apresentada mais de 500 vezes e participou dos principais festivais de teatro brasileiros. Retomada em 2011 e renovada em sua linguagem, a peça mantém a perfeita direção de Emílio Di Biasi como parte das comemorações dos 20 anos de atividade do grupo.
Na encenação, mesmo com o predomínio da popularíssima Romeu e Julieta e com grande parte dedicada aquela que é considerada a maior obra da dramaturgia ocidental, Hamlet, estão lá agrupadas de formas diversas e sob diferentes abordagens, todos os trabalhos para o palco escritos por William Shakespeare.

Esta retomada pretende seguir toda a construção criada por Di Biasi, com nova roupagem de cenário e figurinos. Hugo Possolo e Raul Barretto, atores da montagem original, trazem o parlapatão Alexandre Bamba para compor o trio que perpassa alucinadamente por todas as peças de William Shakespeare.
Desde 1991 os Parlapatões trabalham voltados para a comédia, desenvolvendo uma dramaturgia própria, utilizando técnicas circenses e recursos do teatro de rua. Seus espetáculos circularam em diversas capitais do país e também com apresentações em outros países. Atualmente, os Parlapatões atuam e produzem diversos espetáculos, apresentando seu repertório, circulando por todo o país, mantendo o Espaço Parlapatões e o Circo Roda, reunindo sua qualidade artística à uma constante ação de cidadania.
9 de mai. de 2012
O Médico à Força amanhã no Teatro Municipal
Sinopse:
A trama se desenrola a partir de um ato vingativo da mulher do lenhador Sganarello, a partir de uma intrincada teia de relações entre os personagens, Martinha que pensava estar a constranger seu marido ao fazê-lo passar por médico para curar a suposta mudez de Lucinda filha do senhor Gerente. Assim Sganarello acaba se interessando pela farsa ao ver que poderia ganhar muito
dinheiro com a situação. O que ele e os demais personagens não esperavam é de que uma farsa ainda maior estava sendo articulada, pois Lucinda se passava por muda para não se casar com um rapaz que seu pai Gerente tinha arrumado para ela, e proibindo o seu casamento com o seu verdadeiro amor Leandro. A comédia traz à tona temas como a vingança e o charlatanismo, e a partir daí, muita confusão pela frente. O Médico à Força é mais uma incursão mordaz na sociedade, extraindo dela uma fatia muito especial para sua cômica análise: a classe médica.
Dança Afro - Cia.Tribo apresenta ONÁ ALAFIÁA
Dia 19, sábado, a Cia de dança Tribo apresenta a montagem Oná Alafiáa a partir das 20h30 no Teatro Municipal Miguel Cury. A entrada é gratuita.
Com direção artística de Solange Souza, o grupo de dança afro-brasileira traz neste espetáculo uma reflexão sobre os caminhos que ligam a Africa ao Brasil. “Caminhos que nos trouxeram para cá, trazendo cada vez mais a certeza de quem somos e onde estamos”, diz a diretora.
Nesse universo, o grupo utiliza a música, dança e o canto para marcar a presença da cultura afro, valorizando a mitologia Yoruba da ancestralidade à atualidade.
O grupo de dançarinos é formado por Amanda Ferreira, Hiromi Yamaguchi, Joelma Souza, Marcio Araujo e Suzi Nascimento. Na percussão Kandelê Dias, Gustavo Santos e Gisele Santos.
A apresentação integra o programa Circuito Cultural Paulista, realizado pela Secretaria de Estado da Cultura e Associação Paulista de Amigos da Arte. A classificação indicativa do espetáculo é livre. Mais informações pelo telefone 14 3302 3344.
Com direção artística de Solange Souza, o grupo de dança afro-brasileira traz neste espetáculo uma reflexão sobre os caminhos que ligam a Africa ao Brasil. “Caminhos que nos trouxeram para cá, trazendo cada vez mais a certeza de quem somos e onde estamos”, diz a diretora.
Nesse universo, o grupo utiliza a música, dança e o canto para marcar a presença da cultura afro, valorizando a mitologia Yoruba da ancestralidade à atualidade.
O grupo de dançarinos é formado por Amanda Ferreira, Hiromi Yamaguchi, Joelma Souza, Marcio Araujo e Suzi Nascimento. Na percussão Kandelê Dias, Gustavo Santos e Gisele Santos.
A apresentação integra o programa Circuito Cultural Paulista, realizado pela Secretaria de Estado da Cultura e Associação Paulista de Amigos da Arte. A classificação indicativa do espetáculo é livre. Mais informações pelo telefone 14 3302 3344.
Agenda Casinha da Esquina
Segunda
14h Contação de Histórias
Terça
09h Contação de Histórias
10h Oficina de Desenho por Observação
15h Oficina de Desenho por Observação
Quarta
09h Contação de Histórias
14h Contação de Histórias
Quinta
10h Oficina de Desenho por Observação
15h Oficina de Desenho por Observação
Sexta
09h Oficina Criativa
15h Oficina Criativa
A oficina criativa desta sexta vai produzir um brinquedo a partir de materiais recicláveis, os participantes devem levar uma garrafa pet e 5 bolinhas de gude. Para todas as idades. As atividades da Casinha da Esquina são gratuitas. Telefone para informações: 14 3326 3254.
14h Contação de Histórias
Terça
09h Contação de Histórias
10h Oficina de Desenho por Observação
15h Oficina de Desenho por Observação
Quarta
09h Contação de Histórias
14h Contação de Histórias
Quinta
10h Oficina de Desenho por Observação
15h Oficina de Desenho por Observação
Sexta
09h Oficina Criativa
15h Oficina Criativa
A oficina criativa desta sexta vai produzir um brinquedo a partir de materiais recicláveis, os participantes devem levar uma garrafa pet e 5 bolinhas de gude. Para todas as idades. As atividades da Casinha da Esquina são gratuitas. Telefone para informações: 14 3326 3254.
8 de mai. de 2012
Inscrições abertas para oficina de conservação de fotografias
A oficina Conservação Preventiva de Coleções de Fotografias: Catalogação, Acondicionamento e Guarda, tem orientação de Marília Fernandes, Mestre em Artes com ênfase em Gerenciamento Museológico de Coleções e
Preservação de Fotografias, pela George Eastman House Museu
Internacional de Fotografia e Filme, EUA. Atualmente é Coordenadora de Documentação do Centro de Referência do
Futebol Brasileiro, projeto integrante do Museu do Futebol. A oficina acontece em junho e as incrições devem ser feitas por e-mail no endereço museudeourinhos@hotmail.com.
A oficina propõe ver e entender um pouco da história social e tecnológica da fotografia, e seguir com os princípios básicos de pesquisa, catalogação e conservação – acondicionamento, guarda, manuseio, reserva técnica e monitoramento. A oficina prevê ainda uma discussão sobre a catalogação e a conservação da fotografia, do ideal ao tangível, e formas de preservar uma coleção dentro das necessidades e possibilidades de cada instituição. Também vamos ter atividades práticas e discussões sobre os temas abordados.
A oficina propõe ver e entender um pouco da história social e tecnológica da fotografia, e seguir com os princípios básicos de pesquisa, catalogação e conservação – acondicionamento, guarda, manuseio, reserva técnica e monitoramento. A oficina prevê ainda uma discussão sobre a catalogação e a conservação da fotografia, do ideal ao tangível, e formas de preservar uma coleção dentro das necessidades e possibilidades de cada instituição. Também vamos ter atividades práticas e discussões sobre os temas abordados.
Texto de Kafka abre a 4ª Mostra Sérgio Nunes de Teatro
Em Comunicação a uma Academia, o macaco, interpretado por Juliana Galdino, fala sobre o processo de transformação por meio do qual aprendeu a se comportar como um homem. Reflete e compara sua condição animalesca anterior com a atual humanidade conquistada – hesita, se contradiz, torna-se agressivo, sarcástico, niilista, arrogante, frágil, perplexo. Tornou-se outra coisa – foi forçado a fazê-lo, morreria se permanecesse ele mesmo, precisava tornar-se como os que o espreitavam do lado de fora da jaula. Agora não está mais preso – mas percebe que tampouco está livre. Afinal, tornou-se um homem, e aos homens (ele descobre) não cabe a liberdade.
Comunicação a uma Academia desenha o processo pelo qual alguém se torna humano. Isto é, o processo que leva um indivíduo (ou mesmo todo um povo) a abraçar voluntariamente uma ideia hegemônica relativa ao que é ser um ser humano, sob o risco de exclusão da comunidade global. Metáfora terrível de toda forma de condicionamento, colonialismo, adestramento e aculturação, o texto de Franz Kafka suscita a reflexão a respeito de questões urgentes e graves da era globalizada.
A encenação é minimalista. O palco, praticamente vazio de objetos, está repleto das palavras da “criatura”. “Conforme a pesquisa da companhia, o trabalho é pautado na imobilidade dos atores, em movimentos mínimos (mas significativos), numa luz fria e crepuscular e no emprego musical da fala, alternando ritmos, sensações e sobreposições”, conta o diretor Roberto Alvim.
Alvim, que assina também cenário, iluminação, figurinos e trilha sonora, criou um ambiente frio, asséptico, claustrofóbico. “As paredes do cenário são forradas por placas de mármore verde-musgo, com uma grande cabeça de leão empalhada no alto. Nesse lugar, separado da platéia por uma corda de isolamento, o macaco fala, e sua palestra ocorre sob a tensão constante oriunda da presença vigilante de um guarda armado com um rifle”, explica.
A encenação de Comunicação a uma Academia destoa da proposta inicial da companhia Club Noir, que era produzir exclusivamente peças de autores contemporâneos. “Isso se deu devido ao encontro do grupo com a obra e as questões nela presentes. A síntese altamente dramática elaborada por Kafka tornou o texto incontornável para nós”, comenta o diretor. “Sua pertinência e atemporalidade tornam seu diálogo com o público de hoje tão potente quanto aquele estabelecido pelas melhores obras produzidas na contemporaneidade.” completa. A classificação indicativa deste espetáculo é 16 anos.
7 de mai. de 2012
MOSTRA SÉRGIO NUNES: O TEATRO EM EVIDÊNCIA
A quarta edição da Mostra Sérgio Nunes de Artes Cênicas começa no dia 24, quinta-feira. A Mostra teve início em 2009, ocupando o espaço deixado pelos antigos Festivais de Teatro Amador realizados na cidade durante anos.
O período em que a cidade ficou sem seu principal evento na área teatral refletiu as dificuldades vivenciadas pelas companhias em circular com os espetáculos pelo interior do estado, e a decadência dos movimentos de teatro amador. Além dos impedimentos financeiros, também houve um afastamento do público, motivado por mudanças de hábitos e o generalizado empobrecimento educacional do país. Sobreviveram as grandes companhias, com patrocinadores certos e apoio da mídia, e desapareceram da programação das salas de espetáculos os textos clássicos da dramaturgia ou propostas cênicas mostrando trabalho de novos autores.
A Mostra Sérgio Nunes de Artes Cênicas, oferecendo programação diversificada a preço popular, cumpre seu papel na formação de um novo público. O evento recebeu este nome em homenagem ao agitador cultural Sergio Nunes Faria, grande incentivador das artes na cidade. Este ano,a Mostra presta homenagem ao dramaturgo Nelson Rodrigues, no ano de seu centenário de nascimento. Todos os espetáculos acontecem no Teatro Municipal Miguel Cury, e o ingresso custa 3 Reais. Confira a programação:
Dia 24, 20h30: “Comunicação a uma academia”, uma adaptação do conto do escritor Franz Kafka, dirigida por Roberto Alvim e encenada pela Cia. Club Noir.
Dia 25, 20h30: PPP@WLLMSHKSPR.BR, com o grupo “Os Parlapatões”, uma versão bem humorada da obra de William Shakespeare.
Dia 26, 20h30 – “Os sete gatinhos” (foto), direção de Nelson Baskerville encenada pela Cia. Círculo dos Canastrões
Dia 27, 20h30 – “Convite para um café”, Grupo Teatro Delivery – Monólogo com Roberto Borenstein.
O período em que a cidade ficou sem seu principal evento na área teatral refletiu as dificuldades vivenciadas pelas companhias em circular com os espetáculos pelo interior do estado, e a decadência dos movimentos de teatro amador. Além dos impedimentos financeiros, também houve um afastamento do público, motivado por mudanças de hábitos e o generalizado empobrecimento educacional do país. Sobreviveram as grandes companhias, com patrocinadores certos e apoio da mídia, e desapareceram da programação das salas de espetáculos os textos clássicos da dramaturgia ou propostas cênicas mostrando trabalho de novos autores.
A Mostra Sérgio Nunes de Artes Cênicas, oferecendo programação diversificada a preço popular, cumpre seu papel na formação de um novo público. O evento recebeu este nome em homenagem ao agitador cultural Sergio Nunes Faria, grande incentivador das artes na cidade. Este ano,a Mostra presta homenagem ao dramaturgo Nelson Rodrigues, no ano de seu centenário de nascimento. Todos os espetáculos acontecem no Teatro Municipal Miguel Cury, e o ingresso custa 3 Reais. Confira a programação:
Dia 24, 20h30: “Comunicação a uma academia”, uma adaptação do conto do escritor Franz Kafka, dirigida por Roberto Alvim e encenada pela Cia. Club Noir.
Dia 25, 20h30: PPP@WLLMSHKSPR.BR, com o grupo “Os Parlapatões”, uma versão bem humorada da obra de William Shakespeare.
Dia 26, 20h30 – “Os sete gatinhos” (foto), direção de Nelson Baskerville encenada pela Cia. Círculo dos Canastrões
Dia 27, 20h30 – “Convite para um café”, Grupo Teatro Delivery – Monólogo com Roberto Borenstein.
4 de mai. de 2012
Hoje tem Circuito Sesc de Artes na praça Mello Peixoto
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Orquestra Brasileira de Música Jamaicana. |
O evento tem início às 14h com uma Oficina de Bonecos de Pano e Arame, com o grupo Ateliê Caixadagua 33, de São Paulo. Os oficineiros Marcia Brito e Carlos Relva oferecem uma atividade de convivência familiar com técnicas básicas de confecção de bonecos de pano, utilizando temáticas variadas na criação de divertidos personagens.
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A casa de dentro da gente |
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E tome palhaço |
O teatro começa às 17h30 com o grupo Lume e a peça Parada de Rua. O espetáculo cênico-musical em forma de cortejo busca tornar os espaços onde o teatro comumente não chega apropriados para a linguagem. Uma procissão de fanáticos, uma banda militar, um grupo de ciganos ou simplesmente atores-músicos tocam e cantam melodias tradicionais brasileiras e outras, coletadas de diversas culturas do mundo. Com intervenções poéticas, a peça estruturada como um alegre ritual interage livremente com o público, provocando e divertindo ao mesmo tempo.
Às 19h a montagem de dança contemporânea, Bolero de 4, do baiano João Rafael, faz um diálogo entre os princípios da dança contemporânea e as técnicas esportivas de bicicleta BMX. Uma mistura estética que desloca o esporte para o ambiente artístico e vice-versa. Por meio dos movimentos realizados durante a coreografia, possibilita a criação de outras abordagens artísticas com a bicicleta, que não só acrobáticas. O dançarino-performer expressa sentimentos, constrói discursos e cria uma linguagem própria, resultando em um novo olhar sobre a relação do ciclista e sua bicicleta. Uma dança circular e crescente que retrata de forma poética a história, o relacionamento e a cumplicidade entre o dançarino e sua parceira de cena.
A música vai encerrar mais uma edição do Circuito Sesc, neste ano é a Orquestra Brasileira de Música Jamaicana, dealizada pelo músico e produtor Sérgio Soffiatti e pelo trompetista Felippe Pipeta, que vai colocar os ourinhenses para dançar ao som da música jamaicana de raiz, ska, rocksteady e early reggae. A partir das 20h.
A banda se destacou por tocar clássicos da música brasileira nesses estilos jamaicanos. No repertório, canções como Aquarela do Brasil, de Ary Barroso e O Guarani, de Carlos Gomes, em versões de reggae e ska. A influência do jazz presente nas harmonias e improvisos faz com que a execução aconteça com muita naturalidade.
Serviço:
Circuito Sesc de Artes
Dia: 4 de maio, sexta.
Local: Praça Mello Peixoto.
Todas as atividades são gratuitas.
Apoio: Programa VivOurinhos - Secretaria Municipal de Cultura.
3 de mai. de 2012
Edital de fomento tem recorde de projetos inscritos
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Capa do livro Ourinhos - Histórias e Memórias, do cronista Euclides Rossignoli, publicado através do Edital de Fomento, em 2011. |
Nesta segunda-feira, dia 30, em
Ourinhos, encerrou-se o prazo para inscrições de projetos ao Edital de Fomento à
Produções Culturais, Oficinas Criativas e Projetos Estruturantes, iniciativa da
Prefeitura, através da Secretaria de Cultura. O processo foi tão satisfatório
que o número de projetos inscritos superou a própria expectativa da Secretaria
de Cultura. A participação dos artistas e produtores culturais no Edital de
Fomento evoluiu ano a ano, desde o início, 2010. Naquele primeiro ano,
inscreveram-se 20 projetos. Em 2011, foram 28 projetos inscritos. Agora em 2012,
inscreveram-se 49 projetos.
Para a secretária Neusa Fleury, trata-se
de um sinal inequívoco de que a iniciativa deu certo e mobiliza artistas de
Ourinhos e região a colocarem o melhor de si nas propostas. “É o resultado de
uma política cultural transparente, com regras claras, que divulga amplamente o
Edital e desenvolve uma orientação à elaboração de projetos cuidadosa e
respeitosa, estabelecendo o diálogo entre os criadores e as prioridades
públicas.”
Nos
próximos dias a Comissão de Análise começa seus trabalhos e os resultados serão
divulgados até o dia 15 de junho. O período para realização dos projetos que forem selecionados irá de1º de agosto a 10 de dezembro de 2012.
Jornal Balaio Cultural de maio traz programação da Mostra de Teatro
2 de mai. de 2012
Bolero de 4, performance de dança contemporânea

1 de mai. de 2012
Cortejo cênico com o grupo Lume Teatro

Uma procissão de fanáticos, uma banda militar, um grupo de ciganos ou simplesmente atores-músicos tocam e cantam melodias tradicionais brasileiras e outras, coletadas de diversas culturas do mundo. Com intervenções poéticas, a peça estruturada como um alegre ritual interage livremente com o público, provocando e divertindo ao mesmo tempo.
Concepção: Kai Bredholt e LUME Teatro. Direção: Kai Bredholt. Atuação: Ana Cristina Colla, Carlos Simioni, Jesser de Souza, Naomi Silman, Renato Ferracini, Raquel Scotti Hirson e Ricardo Puccetti.
E Tome Palhaço
A Cia. Clerouak e Maria Lulu (SP) apresentam dia 04 em Ourinhos o espetáculo E Tome Palhaço, mais uma das atividades do Circuito Sesc de Artes na praça Mello Peixoto.
A atividade começa às 16h e mostra a visão idealista de mundo de dois palhaços, atuando em cena como verdadeiros astros, com números de música, mágica, dança e malabares. Percorrendo diversas linguagens, os personagens propõem um resgate ao riso, a alegria e espontaneidade sem receio ou medo do ridículo. Uma viagem ao mundo delicado das crianças que existe em cada um de nós e do qual nos distanciamos com o passar dos anos. Direção, atuação, figurino, cenário e autoria: Clerouak e Maria Lulu. Confira AQUI a programação completa do Circuito SESC de Artes 2012 em Ourinhos.
A atividade começa às 16h e mostra a visão idealista de mundo de dois palhaços, atuando em cena como verdadeiros astros, com números de música, mágica, dança e malabares. Percorrendo diversas linguagens, os personagens propõem um resgate ao riso, a alegria e espontaneidade sem receio ou medo do ridículo. Uma viagem ao mundo delicado das crianças que existe em cada um de nós e do qual nos distanciamos com o passar dos anos. Direção, atuação, figurino, cenário e autoria: Clerouak e Maria Lulu. Confira AQUI a programação completa do Circuito SESC de Artes 2012 em Ourinhos.
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