O grupo começou suas atividades há 18 anos, idéia de alguns profissionais que viajavam juntos para estudar psicanálise e sentiam necessidade de encontros para estudar e trocar experiências. “Trabalhamos com temas científicos e culturais, discutindo casos clínicos ou analisando livros ou filmes. A essência humana se revela principalmente na literatura, daí nosso grande interesse”, explica Juliane Yamaji, presidente do Grupo.
O autor foi homenageado com o Prêmio Camões em 2012. Ilustração: Ricardo Humberto. |
Os hábitos reclusos de Trevisan lhe renderam o apelido de “O vampiro de Curitiba”. Dalton Trevisan compartilha com seu contemporâneo Rubem Fonseca (ambos nasceram em 1925) a recusa em aparecer publicamente, não concedendo entrevistas nem fotografias, não comparecendo a cerimônias de premiações literárias nem escrevendo acerca do trabalho da escrita.
Em “O vampiro de Curitiba”, Nelsinho é o protagonista de todos os contos. Ao longo do livro, percorre uma viacrucis, com o objetivo de saciar-se sexualmente com as mulheres que encontra nas ruas de Curitiba, cenário de todos os livros publicados pelo autor.
Apesar de o livro ser descrito como “novela”, cada um dos capítulos pode ser lido de maneira isolada, como se fossem contos.
Segundo Thomas Lask, do “The New York Times”, “Existem forte veio de erotismo nestas histórias. Não é exibicionista, mas funcional para as intenções do autor. É mesmo o símbolo absurdo da cidade, de seus estreitos e confinados horizontes”.
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