Por Ramiro Bécheri Cortez,
Escritor e Agente Cultural.
A Banda Municipal apresentava-se regularmente no 'jardim', como era chamada a praça central (praça Mello Peixoto). Nessa época, o maestro Américo de Carvalho já estava à frente da Banda, onde permaneceria até o ano de 1981.
O 'Jardim' antes da primeira reforma, realizada em 1937. |
Anúncio da loja Ao Rei dos Barateiros, especializada em artigos carnavalescos.
O lança-perfume tinha presença garantida nos carnavais no início do século passado. Era considerada uma diversão inofensiva, pois perfumava o ambiente e trazia sensações agradáveis aos foliões. Tanto que o jornal estampava em suas páginas, sem maiores complicações, um anúncio sobre o produto, hoje considerado tóxico.
Seu uso foi proibido em 1961, pois além de euforia e desinibição o lança-perfume pode provocar efeitos entorpecentes bastante nocivos, como alucinações, desmaios, falta de ar e outras complicações.
Cobrança da assinatura do jornal – apelo aos devedores.
A 'assignatura annual' do semanário A Voz do Povo custava 15$000 (quinze mil reis), e a semestral, 8$000 (oito mil reis). Numa tentativa de sensibilizar os assinantes que estavam em atraso, o jornal, através de uma pequena nota, fez esse apelo aos inadimplentes.
Nota de cinco mil Réis. |
Até mesmo poemas eram publicados no jornal, que contava com colaboradores os mais diversos.
Poema da poetiza Alma Negri, exaltando a cidade. * obs.: o prefeito na época, a quem o poema se refere, era José Felipe do Amaral. |
E, para ilustrar nossa imaginação, uma foto do município e seus cafezais.
Vista aérea de Ourinhos, na década de 1930. |
Um comentário:
tenho 26 anos e sinto falta de um tempo que não vivi... Recentemente peguei mais de 1500 fotos antigas de Ourinhos la na Casinha da Memória. Eles foram super legais, Levei meu pen drive e eles passaram as fotos pra mim. Amo essa cidade e toda a riquíssima história dela.
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