20 de jul. de 2011

Jazz Combo apresenta Erudito ou Popular?!? com participação de Edmundo Villani-Cortes

Nesta quarta, dia 20, o Jazz Combo do Conservatório de Tatuí recebe um convidado muito especial para o show "Erudito ou Popular?!?", o compositor e regente Edmundo Villani-Cortes. A apresentação começa às 20h30 no Teatro Municipal Miguel Cury. A entrada é gratuita e os convites devem ser retirados com antecedência.
O Jazz Combo atualmente é formado por músicos profissionais, professores e alunos bolsistas do nível avançado de cursos do Conservatório de Tatuí e trabalha na produção de seu segundo CD, denominado “Sextando”. Autoral como o primeiro, o CD traz, entre outras, a faixa “Sexta”, com participação do violeiro Paulo Freire, o primeiro “choruses causo” da história.
O grupo foi criado em 1992, reunindo alunos e professores do curso de MPB e Jazz do Conservatório de Tatuí em torno do resgate da história da música brasileira em formações diferenciadas. Hoje coordenado pelo flautista Paulo Flores, o repertório do grupo inclui ainda o trabalho de composições e arranjos inéditos. No ano de 2008 gravou o DVD “Será o Benedito!?!”, com releituras da obra de Benedito Lacerda e Pixinguinha, e em 2010 o DVD “Pixinga, o Arranjador”, com arranjos inéditos de Pixinguinha para a Rádio nos anos 40.
A proposta do show que o grupo apresenta no XI Festival de Música em Ourinhos é uma amostragem do quanto é tênue (se é que existe) a diferenciação entre música erudita e popular. Paulo Flores interroga sobre a tênue barreira que distancia o erudito do popular, comparando a obra de músicos considerados eruditos como Brahms, Schulmman, Bartók, Stockenhousen, Nazareth, Boulez, Nepomuceno, Stravinsky, Villa-Lobos; e outros populares como Chick Corea, Jobim, Edu Lobo, Frank Zappa, Hermeto Pascoal, Pixinguinha, Gismonti e Ary Barroso.
“Qual tênue barreira distancia o erudito do popular? Vamos pensar! A linguagem! Será? Temos músicas ditas populares que são extremamente mais ricas e complexas em suas harmonias e melodias, e principalmente nas suas concepções, do que centenas de músicas ditas eruditas”, comenta Flores.

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