18 de mai. de 2009

Oficinas do Programa VivOurinhos atendem usuários do CAPS

Diversas entidades trabalham a cultura associada ao desenvolvimento terapêutico. Um exemplo em Ourinhos é o CAPS - Centro de Atenção Psicossocial – que em parceria com o Programa VivOurinhos está proporcionando para seus usuários um contato com diversas modalidades culturais, como dança de salão, oficina de reciclagem de papel e inclusão digital.
Hoje, 18 de maio, Dia Nacional da Luta Antimanicomial, o CAPS realizou várias atividades na praça Mello Peixoto. A Coordenadora e Psicóloga do CAPS, Rubiane Rodrigues Mostazo, explicou que a atividade em praça pública é uma das maneiras de valorizar as iniciativas que promovam a inclusão de pessoas com algum tipo de transtorno mental.
A coordenadora lembrou ainda que os usuários do CAPS participam de várias oficinas realizadas pelo programa VivOurinhos. “A arte é sem dúvida uma das melhores maneiras para incluir socialmente os usuários do CAPS. Eles vem para o Acessa São Paulo para ter aulas de informática básica, participam da reciclagem de papel na Casinha da Esquina e também fazem dança de salão com a professora Mara Malaquias, estamos percebendo resultados muito rapidamente”, comenta a coordenadora.
A professora Mara Malaquias, responsável pela turma da oficina de dança de salão direcionada para os usuários do CAPS, também acredita na cultura como a melhor maneira de sociabilizar as pessoas. “Atendo um grupo que está em média com 30 pessoas, nossas aulas acontecem na praça em frente ao CAPS e todos adoram ir para lugares diferentes, as aulas fluem muito bem”, diz a professora.
O CAPS é um Programa do Governo Federal que funciona em Ourinhos através de um convênio com a Prefeitura Municipal. O Centro de Atenção Psicossocial é um serviço aberto e comunitário do SUS (Sistema Único de Saúde), sendo um lugar de referência e tratamento para pessoas que sofrem de Transtornos Mentais, Psicoses e Neuroses graves através da reabilitação psicossocial.
Outro exemplo de que a arte proporciona uma linguagem acessível e eficaz na transmissão de informação foi a estréia, na semana passada, do espetáculo teatral “Isso pode, Isso não pode”, desenvolvido pelo grupo Soarte através da Secretaria Municipal de Assistência Social.
Abordando o tema violência e exploração sexual de crianças e adolescentes, a produção teatral utilizou metáforas e elementos simbólicos para falar deste tema que envolve muitos 'tabus' sociais. “Nossa idéia foi transmitir de maneira lúdica as principais informações sobre o assunto sem assustar as crianças, para que elas saibam se proteger”, disse o diretor do espetáculo, Leandro Faria. Mais de 4.000 crianças da rede municipal de educação assistiram ao espetáculo gratuitamente.

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