16 de out. de 2008

Booker Pittman

Dirigido por Rodrigo Grota, Booker Pittman é um mais um destaque da 4ª Mostra de Curtas de Ourinhos. O filme estreou em agosto de 2008 no 36º Festival de Cinema de Gramado, no qual recebeu cinco prêmios: Melhor Filme (Prêmio da Crítica), Prêmio Especial do Júri, Prêmio Aquisição do Canal Brasil, Melhor Direção de Arte (para José de Aguiar) e Melhor Música (para Booker Pittman).
Recentemente recebeu também o Troféu ABD (Associação Brasileira de Documentaristas e Curta-Metragistas) para o curta de maior destaque nas seções Mostra Brasil do 19º Festival Internacional de Curtas Metragens de São Paulo; e Troféu Curta-Light de Melhor Trilha Musical no 2º Festival Cine Música, que acontece na cidade de Conservatória, no Rio de Janeiro (RJ).
Booker Pittman mostra a passagem do saxofonista americano pela Londrina dos anos 50, é uma realização da Kinoarte com patrocínio da Prefeitura de Londrina via PROMIC (Programa Municipal de Incentivo à Cultura).
Quem espera a estrutura cativante de Satori Uso (curta de Rodrigo Grota que esteve na 3ª Mostra de Curtas de Ourinhos) vai se surpreender. Booker Pittman continua brincando com realidades: às vezes torna-se assumidamente um filme de autor, por outras, finge ser um documentário.
Rodrigo Grota buscou uma tradução sensorial da vida do saxofonista/clarinetista, um aventureiro que passou pelo Brasil e viveu no Norte do Paraná – Londrina incluída – nos anos 50. Mas Booker Pittman, o filme, não conta nenhuma história. Assim como a história de Booker Pittman não pode ser contada sem sobressaltos ou lacunas, o filme se fragmenta em passagens rápidas e significativas. Nada é exposto ao espectador. É preciso descobrir.

Um comentário:

Unknown disse...

Relatos de Jessé Souza Prado: " Em 1950 em londrina tinha a orquestra do "Gervásio" e o Edvard de Souza Prado conhecido como Pradinho, tinha um conjunto, nesse conjunto tocavam Moacir (pistom) ( que o Pradinho buscou em Bauru), pepino ( saxofonista), luis preto ( Baterista) , Hélio ( Acordeonista) e Pradinho ( Croner e Percussionista) , quando apareceu em londrina Booker Pittman. Pradinho levou Booker Pittman para sua casa , Rua Acre nº 1.100 ( atual Avenida Arcebispo Dom Geraldo Fernandes)ao lado da congregação cristã do brasil hoje igreja APL, e colocou Booker no conjunto. Depois de 15 dias na casa de Pradinho tocando ele foi buscar uma bailarina que viveu com ele em santos chamada , dona Maria e uma entiada chamada Marisa, e nessa casa moravam Pradinho e família o Booker com maria e marisa, e o baterista luis preto com a esposa dona Laudelina e uma filha também chamada marisa Madrinha de meu irmão Vladimir ,o Booker bebia Muito depois de 3 meses morando na casa do Pradinho ele alugou uma casa na vila nova perto de uma explanada de tora dos portugueses, pai e tio do violonista Olivár, onde também morou Luis Preto e Família, e morou ali por algum tempo até que Dona Maria separou-se dele e voltou para santos e Booker foi morar em uma pensão perto do Bosque Municipal, ali sozinho Booker levava uma vida de Bohemio tocava na noite e bebia muito ,até que Pradinho irmão de José de souza prado ( Zé Poeta), irmãos vindos de Santo Antonio da Platina (Norte Velho do Parana) , aconselhou Booker a ir para Santo Antonio da Platina, e lá pra onde foi também o pistonista Moacir eles tocavam em bailes junto com os músicos da cidade e o Booker tocava na banda de Santo Antonio da Platina . Como fazia improvisos tocando na banda de Santo Antonio da Platina, Lá Tocava Clarinete, Quando Um repórter da revista " O Cruzeiro" O descobriu em santo Antonio da Platina e levou Booker para o Rio de Janeiro . Eu conheci o Booker ( Na época chamado de "buca") muito bem ele na hora das refeições comia em uma bacia de alumínio eu achava engraçado a forma como ele fazia suas refeições, a minha Mãe ( Ângela Simione) Tinha Apelido de Nina ( esposa de Pradinho)o Buca por dificuldade de pronuncia do português a chamava de "nena" , e na hora das refeições ele falava : " Nena eu quero a "mel" ( eu quero o meu.) entregava a baciazinha para minha mãe a minha mãe colocava a comida ali e ele misturava coalhada, mel , leite, café e qualquer doce que tivesse e colocava por cima da comida e fazia a mistureira e comia aquilo nunca vi ninguém comer daquele jeito comida salgada e doce tudo misturado peixe carne seca e doces. Depois de ir para o Rio ele ainda ganhou o sax de Ouro e se Tornou Pai de Eliana Pittman ( Cantora Famosa). Eu não conheci Eliana e nem sua mãe. O Moacir faleceu em Santo Antonio da Platina ( tinha um bar ao lado do Hospital) casado com a dona Isabel tinha um filho chamado Darci ( depois com o tempo perdi contato), Luis preto foi pra campo de mourão era casado com dona Laudelina além de Marisa tinha outros filhos e com o tempo também Perdi Contato, Hélio foi embora pra São Paulo como acordeonista foi regente da Orquestra de São Paulo segundo relatos da época, e Pradinho Faleceu em Apucarana e Zé Poeta seu irmão recentemente nos deixou faleceu em Londrina no presente ano." Esse é um relato de Jessé Souza Prado que ao saber que não existiam relatos comprovando a vinda de Booker Pittman para Londrina e Norte do Estado do Paraná resolveu nos contar esse relato da passagem de Booker nos anos de 1950 por Londrina e Região. Atenciosamente Elvis Aron do Prado, neto de Jessé souza Prado bisneto de Pradinho e sobrinho bisneto de Zé Poeta. Londrina 30 de Junho de 2012. Aqui nesse presente mais um relato para a história.