22 de ago. de 2012

“Escrevendo para jovens” – Mesa literária do festival reúne as autoras Ivana Arruda e Índigo


“Escrevendo para jovens” é o tema da Mesa literária que acontece hoje, dia 22, no segundo dia do A(o)gosto das Letras, com as escritoras Ivana Arruda Leite e Índigo. O encontro, que tem mediação da jornalista Mona Dorf, é oportunidade para professores, contadores de histórias e outros profissionais que trabalham com jovens, para conversar sobre a adolescência e os desafios do convite para a leitura nessa fase da vida, em que os livros acabam competindo com jogos eletrônicos, celulares e redes sociais. “A adolescência é uma fase em que os jovens se afastam da leitura, não se reconhecem nos textos infantis e ainda não se interessam por literatura mais complexa”, explica Marco Aurélio Gomes, um dos curadores do A(o)Gosto das Letras, justificando a importância do assunto. A conversa começa às 20h no PUB 744.

Ivana Arruda Leite  é mestre em sociologia pela USP e autora de  contos e romances, com foco no universo feminino e juvenil.  Em 2003, a autora começa a escrever para adolescentes com o livro “Confidencial - anotações secretas de uma adolescente”. A escritora também publicou contos nas revistas Ácaro, Coyote e PS.SP. Participou de diversas antologias como “Putas – o melhor do conto brasileiro e português”; “Geração 90: os transgressores”; “Ficções fraternas”, entre outros. Em 2006, seu livro “Ao homem que não me quis” foi indicado ao prêmio Jabuti

Índigo é pioneira no uso da literatura na internet, escrevendo contos para publicação em sites e blogs ainda na década de 1990. Seus livros recebem ilustração caprichada, e uma linguagem que atrai crianças e jovens. A autora revela que gosta de dar voz a animais como personagens de suas histórias, também recheadas de aventuras que agradam os adolescentes.


SHOW COM CELSO VIÁFORA


Depois do papo com as escritoras, o músico Celso Viáfora apresenta repertório de seus 30 anos de carreira, com destaque para as músicas do novo DVD, Batuque de Tudo.  No espetáculo, Viáfora, além das canções de seu último trabalho, também relembra sucessos de sua carreira, tais como a já clássica “A Cara do Brasil” (parceria com Vicente Barreto); “Atlântida” (parceria com Ivan Lins) e “Santo Expedito”, entre outras.
Vale a pena conferir a obra do artista, definido pelo jornalista Daniel Brazil, na Revista Música Brasileira de 07 de julho de 2010, como “um bamba”. Com adendo de que “este adjetivo, aparentemente tão inocente, só cai bem em músico escolado, rodado, com muita garrafa pra vender. Ninguém chama um estreante de bamba. Ninguém chama um cabra ruim de bamba. Normalmente aplicado a sambistas da velha guarda, aqui o adjetivo ganha conotação ampla. O cara surpreende como só gente grande é capaz de fazer. Tem dúzias de sambas? Tem. Mas também tem toadas, cantigas, valsas, cirandas, batuques, canções de sotaque pop, crônicas musicadas e obras dramáticas. Celso Viáfora vem, há tempos, esculpindo uma obra capaz de se ombrear com o que há de consagrado por aí”.
A programação completa do evento está AQUI.

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