16 de set. de 2009

“Carta de Ourinhos” e o ensino de música nas escolas

O Festival de Música aconteceu em julho, mas continua dando o que falar. O debate que aconteceu no dia 24 de julho: “Ensino de música nas escolas”, reunindo músicos e representantes do MEC e Secretaria de Estado da Educação, originou a “Carta de Ourinhos”, encaminhada ao ministro da Educação, Fernando Haddad. O documento seguiu assinado pela Secretária de Cultura de Ourinhos, Neusa Fleury, Eneida Soller, Coordenadora do Seminário “Ensino de Música nas Escolas”, pelo maestro Júlio Medaglia (foto), músico convidado do festival, Alexsandro dos Santos Machado, representando o MEC, Bruno Fischer Dimarch, da Coordenadoria de Estudos e Normas Pedagógicas da Secretaria de Estado da Educação, Maria de Fátima Barbosa Abdalla, da Associação Nacional pela Formação dos Profissionais da Educação, Marisa Fonterrada, do Instituto de Artes da Unesp, além de outros profissionais.
A “Carta de Ourinhos” expressa a preocupação do grupo com medidas que devem ser adotadas para que o ensino da música nas escolas (que se inicia em 2011) possa acontecer com tranqüilidade. O documento deixa clara a necessidade da realização de outros encontros para que o assunto seja discutido em todo o país, e sugere a adoção de um currículo com ênfase na criação e respeito à diversidade. Também revela a preocupação com o entendimento da música como linguagem e conhecimento, e pede medidas urgentes para a formação de profissionais. Como a lei que dispõe sobre a volta da música nas escolas não exige formação acadêmica dos profissionais, a “Carta de Ourinhos” sugere que o MEC ofereça cursos à distância para os novos educadores e promova a divulgação de experiências com educação musical que obtiveram sucesso no país.

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