Comunicação a uma Academia desenha o processo pelo qual alguém se torna humano. Isto é, o processo que leva um indivíduo (ou mesmo todo um povo) a abraçar voluntariamente uma ideia hegemônica relativa ao que é ser um ser humano, sob o risco de exclusão da comunidade global. Metáfora terrível de toda forma de condicionamento, colonialismo, adestramento e aculturação, o texto de Franz Kafka suscita a reflexão a respeito de questões urgentes e graves da era globalizada.
A encenação é minimalista. O palco, praticamente vazio de objetos, está repleto das palavras da “criatura”. “Conforme a pesquisa da companhia, o trabalho é pautado na imobilidade dos atores, em movimentos mínimos (mas significativos), numa luz fria e crepuscular e no emprego musical da fala, alternando ritmos, sensações e sobreposições”, conta o diretor Roberto Alvim.

A programação segue até domingo com as companhias Parlapatões, Círculo Dos Canastrões e Teatro Delivery. Os ingressos estarão disponíveis a partir do dia 23, quarta, no Teatro Municipal. Mais informações pelo telefone 14 3302 3344.
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